Ainda é escuro
quando bravos homens de uma brava gente brasileira
saem pelas ruas da cidade, subindo e descendo ladeira.
Junto com o nascer de um sol que vai ferver,
levam consigo esperança,confiança e alegria de viver.
O que falta na mesa é recompensado com a certeza
de que o amanha irá nascer.
São verdadeiros brasileiros, filhos de guerreiros,
que nao regam seus dias ao luxo, a fama, muito menos ao dinheiro.
É um povo bem sofrido, de um país empobrecido,
que há muito e dividido.
Um povo cidadao, que luta coma injustiça,
batalha com a cobiça,
e bate de frente com a humilhaçao.
É o povo do brasil, cheio de sonhos mil,
que nunca tira do peito a mao,
pra dizer : sou brasileiro, sonhador. sou cidadão.
alguns versos...
"encarar a vida como apenas uma passagem, nao é pessimismo muito menos comformismo, e sim uma forma de acreditarmos, que podemos nos tornar bem mais do que meros mortais...'
sexta-feira, 7 de junho de 2013
quinta-feira, 17 de março de 2011
a vida com mais poesia
deveria a humanidade, nesta sua existência quase que perdida,
selar um pacto com o amor e a paz, e assim passar a valorizar mais a vida.
deveria o próximo amar, a natureza cuidar, e o amor cultivar,
fazer brotar dessa pobre terra mãe gentil,
um lugar calmo, feliz e cheio de brio.
deveria ser amais amável, afável,
e cantar a vida como uma melodia,
ouvir dos pássaros o cantar,
da criança o sorrir,
fazendo assim valer da vida,
o porque de se existir.
deveria admirar mais a noite,
agradecer mais pela vida,
e viver mais o dia,
fazendo assim desse lugar de treva e escuridão,
um lugar cheio de luz e pura magia,
tendo assim uma via cheia de paz, amor,
e com muito mais poesia...
selar um pacto com o amor e a paz, e assim passar a valorizar mais a vida.
deveria o próximo amar, a natureza cuidar, e o amor cultivar,
fazer brotar dessa pobre terra mãe gentil,
um lugar calmo, feliz e cheio de brio.
deveria ser amais amável, afável,
e cantar a vida como uma melodia,
ouvir dos pássaros o cantar,
da criança o sorrir,
fazendo assim valer da vida,
o porque de se existir.
deveria admirar mais a noite,
agradecer mais pela vida,
e viver mais o dia,
fazendo assim desse lugar de treva e escuridão,
um lugar cheio de luz e pura magia,
tendo assim uma via cheia de paz, amor,
e com muito mais poesia...
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
AMARGA, DOCE VIDA
Vendo a luxuria da sociedade atual, a busca pela riqueza, a ganância que chega a mexer com as estruturas desse país.Começo a pensar onde vivo, como vivo e as pessoas que me rodeiam, passo a pensar no valor do dinheiro e qual a sua real estima nas mãos de uma criança.
Morador da sobral, região considerada periférica pela maior parte do povo da capital, além das obrigações da faculdade, passei a observar e me preocupar com uma coisa que venho fazendo há muito tempo, e só agora vim me dar conta de que minha atividade faz parte do cotidiano de minha comunidade.
Principalmente dos pequenos sofredores que vejo passar todos os dias pela minha rua, e param em frente minha casa onde há uma quitanda de doces e gastam todas as suas moedas com as mais diversas balas e bombons.
Com a mais pura inocência os vejo passar correndo como verdadeiros maratonistas (só que da batalha da vida) com um sorriso estridente, como se estivessem prestes a ganhar uma medalha olímpica.
Juntamente com as moedas que balançam nos bolsos, as suadas e quase sem a verdadeira cor devido à sujeira que assola um bairro pobre, e até mesmo as que vêm em suas bocas, como ato de uma criança que deseja apenas sentir derreter em sua boca o sabor adocicado de uma bala.
Também trazem junto consigo um belo sorriso, as marcas da pobreza, do descaso e até mesmo da violência. Descalços, sujos, melados ou empoeirados, não importando as desgraças que trazem consigo, nunca deixam se perder pela sujeira da periferia e pelo caminho por onde passam o infante sorriso de quem adoça a amarga vida com os doces vendidos por mim.
Muitos nem sabem o real valor de uma moeda, embora muitas vezes não passem dos R$10 ou $ 25 centavos, pois é o que sobra após os pais comprarem o arroz e o feijão.
Por mais que desconheçam o valor que trazem em suas mãos sujas e maltratadas, nunca tiram seu sorriso no rosto ao levantarem seus frágeis braços e colocarem suas moedas sobre o balcão e dizerem:” me dar uma bala”.
E me surpreendo a pensar que por muitas vezes devido à conformação com a dura e triste realidade, tenha deixado de observar pequenos detalhes que por mais simples que sejam dão ao ato de vender um doce a uma criança, uma importância que vai muito além de 10 ou 25 centavos.
Passei a notar que são essas crianças, pobres, sujas e famintas de meu bairro que são as que mais verdadeiramente sabem o real valor do dinheiro.
São elas que por mais que tragam nas mãos o troco do arroz e do feijão que outrora esteve em suas mesas, nunca reclamam das desgraças muito menos se queixam de suas vidas sofridas.
Não usam suas moedas para financiar guerras não trazem em seu coração enquanto correm a venda de minha casa a ganância social, a luxuria ou muito menos a soberba de quem almeja sempre mais, mesmo que para isso tenha que usar de meios que tragam prejuízos a outros de seus semelhantes.
Não fazem do caminho por onde passam uma trilha repleta de cobiça e pretensão. Onde os mais pobres são esmagados pela sociedade capitalista.
E sim, apenas trazem consigo, o que nenhuma moeda pode comprar: um sorriso brilhante e sincero. Um coração movido por sentimentos e de esperança por um futuro melhor, e nas sujas e pequenas mãos, uma moeda, que lhe dará o direito de adoçar, mesmo que por um momento, a vida que o mundo cruel por descaso e ambição fez questão de amargar.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
o verde...
o verde que chora,
grita, exala, implora...
é o mesmo verde que sangra e clama,
pedindo calma à alma,
que só pensa em grandeza
sem ver a beleza,
do mundo ao redor...
o verde que pede,
carece e precisa de amor,
é o mesmo verde que queima,
incendeia a candeia
esbanjando vapor...
o verde que encanta,
e trás a esperança de um mundo melhor,
é o mesmo verde que canta,
pedindo ajuda pra não virar pó...
grita, exala, implora...
é o mesmo verde que sangra e clama,
pedindo calma à alma,
que só pensa em grandeza
sem ver a beleza,
do mundo ao redor...
o verde que pede,
carece e precisa de amor,
é o mesmo verde que queima,
incendeia a candeia
esbanjando vapor...
o verde que encanta,
e trás a esperança de um mundo melhor,
é o mesmo verde que canta,
pedindo ajuda pra não virar pó...
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
O POETA...
o poeta e o poema,
andam lado a lado;
juntos,grudados, misturados,
fazendo suspirar os loucos
e uns poucos,
que ainda são apaixonados.
com um lápis na mão,
e no peito um coração,
o poeta faz de um simples folha branca;
um lugar de graça, poesia e paixão.
se o homem faz guerra,
numa terra que clama por pão;
o poeta faz arte;
faz milagre;
com uma simples folha e caneta na mão.
o poeta é solitário, solidário;
faz dos seus versos um refúgio
pra não se sentir sozinho;
num mundo triste e carente de amor...
o poeta é tristeza,
alegria, companhia e solidão...
o poeta é um sofredor...
andam lado a lado;
juntos,grudados, misturados,
fazendo suspirar os loucos
e uns poucos,
que ainda são apaixonados.
com um lápis na mão,
e no peito um coração,
o poeta faz de um simples folha branca;
um lugar de graça, poesia e paixão.
se o homem faz guerra,
numa terra que clama por pão;
o poeta faz arte;
faz milagre;
com uma simples folha e caneta na mão.
o poeta é solitário, solidário;
faz dos seus versos um refúgio
pra não se sentir sozinho;
num mundo triste e carente de amor...
o poeta é tristeza,
alegria, companhia e solidão...
o poeta é um sofredor...
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
VIDA MINHA...
Uns vivem pela fé,
Outros que poderão viver,
Todo tem direito de gozar da vida
Mas poços sabem o que é viver.
Tudo existe...
Todas as coisas e cousas,
É como uma pedra de esquina da matéria vivente.
Um “dom”, chamado de vida
Que rege a essência do natural
Regando e contornando sentimentos,
Assim sempre vai a vida
Sem rumo certo sem direção...
Que vivida por uns é chamada de linda,
E vivida por outros e chamada
De ilusão...
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